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Moedas

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O Brasil já produziu inúmeros tipos de moedas com características bastante variadas. Moedas de diversos tamanhos, materiais, pesos e características próprias. Esta página promove, a título de curiosidade, a divulgação da classificação das "mais mais". Faz parte desse rankingsomente as moedas catalogadas nesse site e que tenham informações cadastradas.

  • A mais valiosa
  • A maior
  • A menor - pré Repúplica
  • O maior valor facial - pré República
  • A menor - pós República
  • O maior valor facial - pós República

A mais valiosa

A moeda mais valiosa de nossa numária é a "Peça da Coroação". Desenvolvida especialmente para comemoração da coroação após independência proclamada por D. Pedro I, o qual desaprovou-a mas, chegaram a ser produzidas 64 peças e somente 16 são ainda conhecidas. Em 2012, já havia sido leiloada em Chicago, por US$ 138.000. No início de 2014, foi arrematada em novo leilão em Nova Iorque, por quase US$ 500.000.
 
Características: Ouro 916/1000; 1822; 14,34 g; 32,2 mm de diâmetro.


A maior

Em relação ao diâmetro, a maior até agora produzida foi em 1900, comemorativa por ocasião do quarto centenário do descobrimento do Brasil. A de valor mais alto da série de 4 moedas de prata, 4000 réis, mede 50,6 mm de diâmetro. Provavelmente, foram as primeiras moedas feitas especialmente para colecionadores, por não ser de circulação comum.
 
Características: Prata 916/1000; 1900; 51 g; 50,6 mm de diâmetro.

A 2ª colocada

Apesar de fabricadas no Brasil, na Casa da Moeda do Rio de Janeiro, as macutas foram feitas para circular em Angola e não no território nacional. Mesmo assim, consideramos fazer parte de nossa numária. As moedas de cobre valendo 2 macutas, produzidas em 1815 e 1816, são as segunda maiores com 45 mm de diâmetro.
 
Características: Cobre; 1815-1816; 28,68 g; 45 mm de diâmetro.

A menor - pré República

O ouro até que foi abundante e sempre foi muito precioso. Da mesma forma que o ouro ia se escasseando, a inflação ia aumentando. Moedas de ouro com valor baixo somente poderiam ser produzidas certificando-se que o valor de circulação fosse maior do que elas derretidas. O jeito foi diminuir e emagrecer cada vez mais as moedas. Ou deixar de produzi-las!
Em 1734, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro cunhava, entra outras, moedas de ouro de 400 réis, para circulação no Brasil e em Portugal. Para compensar, essas moedas mediam míseros 13,5 mm e pesavam menos de 1 grama. Eram conhecidas como "cruzadinho".
 
Características: Ouro 916,6/1000; 1734; 0,89 g; 13,5 mm de diâmetro.

A 2ª colocada

Apesar de diâmetro ainda menor - se é que se pode medir o diâmetro de uma moeda quadrada! - os 3 florins holandeses de ouro, com seus 13 mm, ficaram em segundo lugar por serem mais pesados. Os florins foram fabricados em solo nacional durante a ocupação holandesa do nordeste brasileiro, pelos próprios holandeses, para pagamento dos soldados. São as primeiras moedas onde consta o nome BRASIL.
 
Características: Ouro (titulagem variada a partir de 900/1000); 1645 a 1646; entre 1,90 e 1,92 g; 13 mm de lado (18 mm na diagonal?).

O maior valor facial - pré República

O ouro abundante dava a oportunidade para cunhagem de moedas com grande quantidade de ouro, pesadas, de grande valor aquisitivo e, por consequência, valores altos. A moeda de maior valor facial que já passou por nossas terras valia 20.000 réis. Era uma das mais belas moedas e de maior valor real do mundo.
As primeiras são datadas de 1724, Brasil Colônia: os dobrões oriundos das minas de Vila Rica, até 1727. Posteriormente, novas emissões durante o reinado de D. Pedro II que teve continuidade até o início da República. Curiosamente, essas novas emissões nunca mais apresentaram a indicação do valor gravado na moeda.
 
Características: Ouro 916,6/1000; 1724 a 1727; 53,78 g; 37 mm de diâmetro.
Outras emissões de moedas com valor de 20$000:
  • 1849 a 1851, D. Pedro II, papo de tucano, 3°. SM, 1o. tipo
  • 1851 a 1852, D. Pedro II, 3o. SM, 1°. tipo
  • 1853 a 1889, D. Pedro II, 3o. SM, 2°. tipo

A 2ª colocada

Os escudos de 12$800 produzidos de 1727 a 1733 em Minas, Rio e Bahia. Emissões sem o valor gravado na moeda.
 
Características: Ouro 916,6/1000; 1727 a 1733; 28,68 g; 37 mm de diâmetro.

A menor - pós República

Moedas pequenas são sinônimo de economia. Para o custo de fabricação da moeda não superar seu valor de circulação - o valor intrínseco não ser maior que o facial - trabalha-se na redução da preciosidade do material ou na diminuição do tamanho da mesma. O absurdo é alcançado quando, para se atingir a melhor relação custo material x tamanho, resulta-se em moedas tão pequenas tornando-se inacreditáveis que um dia elas circularam por aí.
A campeã é o "centavinho", moeda de inox de 1 centavo de cruzeiro que circulou de 20/03/1979 a 15/08/1984. Seu valor já era tão irrisório para a inflação da época que a moeda tinha mais valor sentimental do que real.
 
Características: Aço inox; 1979 a 1983; 1,58 g; 14 mm de diâmetro.

A 2ª colocada

A inflação galopante minava rapidamente o valor aquisitivo das moedas. Mesmo após mudanças de padrões monetários, com supressão de 3 em 3 zeros, em pouco tempo as moedas divisionárias eram abandonadas. Em época de incertezas, o melhor era fabricar moedas baratas e que fossem duradouras (a cada plano novo sempre havia esperanças de se acabar com a inflação). O inox se apresentou como o material bom, barato e resistente passando a fazer parte da história da moeda em nosso país até nos dias de hoje.
 
Características: Aço inox; 1986 a 1988; 1,6 g; 15 mm de diâmetro.

O maior valor facial - pós República

As moedas de 20$000, em ouro, produzidas a partir do início da República (1889) vieram a dar continuidade às emissões de D. Pedro II, com o intuito de realizar pagamentos ao exterior das contas brasileiras, sem ter uma circulação comum como as outras moedas. Essas moedas não tem o seu valor gravado nelas.
 
Características: Ouro 916,6/1000; 1889 a 1922; 17,93 g; 30 mm de diâmetro.

A 2ª colocada

Moeda de circulação comum, comemorativa do bicentenário da morte de Tiradentes. Valor 5000 cruzeiros. A inflação corria solta e já era corrente moedas de 100, 500 e 1000 cruzeiros. Circulou até o final do padrão Cruzeiro, em setembro de 1994, quando entrou em vigor o Cruzeiro Real.
 
Características: Aço inox; 1992; 9,95 g; 31 mm de diâmetro.
Fonte:site Moedas do Brasil 
Coleção Eduardo Rezende - as imagens das moedas
 mantém seus tamanhos proporcionais entre si.
 



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